O futuro do setor elétrico está na digitalização

Concert Technologies • 17 de janeiro de 2022

A pandemia e a crise hídrica no Brasil contribuíram para aceleração da transformação do setor elétrico. E a digitalização é parte importante de um futuro que já começou. Venha com a CONCERT e saiba por que ela deve estar em seu radar.

 

É importante olhar para as crises como agentes capazes de colaborar para a construção de um mercado mais inteligente.

 

No setor elétrico, certamente, elas colaboraram com a aceleração do processo de digitalização, que promete moldar o futuro do segmento, bem como da sociedade.

 

Neste artigo, iremos te contar por que você precisa apostar na digitalização, o maior pilar da transformação do mercado de energia elétrica

Digitalização: saiba o que é e como ela atua no setor elétrico

Diante do novo cenário, as tecnologias baseadas em dados se tornaram o melhor caminho para solucionar as dores do setor elétrico, fazendo surgir a necessidade da digitalização.

 

Em linhas gerais, a digitalização é um conjunto de sistemas e tecnologias desenvolvidas com o intuito de facilitar nossa gestão de dados e simplificar nossa relação com o meio em que vivemos, trabalhamos e nos relacionamos .

 

Internet das Coisas (Internet of Things, IoT), Big Data, Data Analysis, Blockchain e Inteligência Artificial (Artificial Inteligence, AI) são algumas das tecnologias que vieram para quebrar barreiras e proporcionar flexibilidade ao setor elétrico.

 

Com uma infraestrutura digital formada por tecnologias desse tipo, surgem novas alternativas para a produção e a distribuição de energia. Redes de transmissão e equipamentos estão sendo modernizados, impactando diretamente na capacidade de gerenciamento dos ativos e na comercialização dos serviços. 

Conheça o Imagery, plataforma inteligente de análise de imagens 

O Imagery é uma ferramenta desenvolvida pela CONCERT, utilizada para auxiliar o planejamento e a gestão do manejo de árvores ao longo das redes de distribuição de energia elétrica.

 

Ela é baseada em técnicas de Inteligência Artificial para a análise digital de imagens de satélites de alta resolução. Afinal, uma imagem diz mais que mil palavras, certo?

 

Capaz de determinar a presença de vegetação em áreas de risco e a altura das árvores identificadas, o Imagery elimina a necessidade de coleta de dados in situ. Além disso, a solução também inclui um poderoso algoritmo especialista que conduz a geração completa e eficiente do plano de podas.

 

Assista ao nosso webinar e saiba mais sobre o Imagery:

Digitalize já! 

O investimento em infraestrutura digital já é uma realidade para muitos, e no setor elétrico, é a base para uma transformação que já vem acontecendo .

 

A tendência da digitalização é enfatizada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), que estima que, em 2028, a economia digital representará 25% do PIB global.

 

Segundo os entrevistados da pesquisa global, investir em infraestrutura digital se tornou uma necessidade. Para 60% dos participantes do estudo, “nações que não investem em infraestrutura digital correm o risco de perder competitividade e ficarão para trás”.

 

Por esses e outros motivos, a digitalização é de extrema importância. Acompanhe as mudanças tecnológicas de forma estratégica e conquiste um melhor desempenho. Digitalize já! 

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A integração eficiente de dados é uma necessidade crítica para o setor elétrico, tanto para concessionárias de energia quanto para o próprio ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que enfrentam desafios operacionais complexos diariamente. Dados de diferentes fontes , como sistemas de monitoramento, sensores de campo e previsões climáticas, precisam ser harmonizados para fornecer uma visão clara da operação, principalmente em momentos críticos. Apesar de ideal, essa é uma realidade distante para grande parte dos agentes atualmente, que ainda lidam com processos obsoletos e pouco eficientes para gestão unificada de informações. Para isso, um sistema que centraliza informações de múltiplas fontes é a solução. Hoje, vamos entrar em detalhes sobre os desafios da integração de dados no setor elétrico e como superá-los com sistemas inovadores baseados em Inteligência Artificial. Confira! Por que a falta de integração é um problema? A operação de uma concessionária de energia elétrica depende da coleta e análise de dados provenientes de diversas fontes , como sistemas SCADA, previsões meteorológicas, e estimadores de estado. A falta de integração dessas informações em uma plataforma única cria um ambiente operacional fragmentado , que dificulta a tomada de decisões rápidas e informadas. Sem uma interface única de operação, operadores se veem obrigados a navegar por múltiplos sistemas para obter as informações necessárias , o que não só consome tempo , mas também aumenta a probabilidade de erros humanos . A consequência é uma operação ineficiente, onde a capacidade de resposta a eventos imprevistos é comprometida. Isso tende a afetar a capacidade de resposta da concessionária a esses eventos e a gestão cotidiana da rede. Outro problema crítico é a sobrecarga de informações que os operadores enfrentam. Com dados dispersos em vários sistemas, eles precisam reunir manualmente as peças do quebra-cabeça para entender a situação operacional . Além disso, esse cenário também impede a visualização rápida e precisa de problemas e oportunidades. A comunicação entre diferentes agentes do setor elétrico é outro ponto de dor significativo. Atualmente, essa comunicação é frequentemente realizada por telefone, um método arcaico que resulta em uma sobrecarga de ligações e possíveis falhas de comunicação. Esse método ineficiente é agravado pela falta de integração de dados, que impede uma coordenação eficaz entre geradores, transmissoras, distribuidoras e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Como melhorar a integração de dados no setor elétrico? Para mitigar os efeitos que citamos, é importante investir na implementação de sistemas automatizados de comunicação e coordenação . Esses sistemas foram especialmente desenvolvidos para modernizar e agilizar processos, com capacidade de integrar dados de múltiplas fontes de maneira coesa e acessível. O xOMNI Intelligent Assistant da Concert Lab mudou o paradigma de monitoramento de alarmes para a orientação de tarefas nas concessionárias elétricas. Utilizando inteligência artificial, nosso assistente higieniza e integra dados de forma eficiente, proporcionando uma visão clara e atualizada da situação operacional em tempo real e orientando as equipes para ações mais precisas. veja como o xOMNI IA pode tornar as operações mais eficientes e seguras: Interface centrada no usuário: elaborada especificamente para atender às necessidades operacionais, garantindo uma experiência intuitiva. Metodologia de indústrias críticas: emprega práticas comprovadas em setores de alta exigência, como defesa e aviação, para assegurar confiabilidade e precisão. Higienização de dados com inteligência artificial: analisa e purifica dados do campo, permitindo a detecção precoce de problemas. Registro automatizado de ocorrências: aumenta a consciência situacional e reduz significativamente o tempo de restabelecimento do sistema após falhas. Como funciona o xOMNI IA? O xOMNI IA baseia-se em um barramento de dados, onde os diversos sistemas que compõem o ecossistema do centro de operação publicam os dados que lhes são inerentes . Os microsserviços e módulos de IA desenvolvidos pelo xOMNI IA realizam uma análise eficiente das informações disponibilizadas, permitindo identificar a causa raiz de faltas, validar a atuação das proteções e realizar a previsão de medições e de faltas. Além disso, o sistema organiza e permite acompanhar todos os dados relevantes associados, como a correlação com eventos meteorológicos e de queimadas, documentações de instruções de operação, diagramas de operação e análises de contingência de linhas. A informação trabalhada é então disponibilizada em uma interface de usuário intuitiva . Isso permite que o operador se concentre apenas na execução das ações preventivas ou de restabelecimento, evitando que a falta ocorra ou se amplie. Entenda o xOMINI IA na prática Imagine que, em um dia de tempestades, um operador de uma concessionária elétrica enfrenta múltiplas falhas em diferentes partes da rede. Com o xOMNI IA, ele consegue visualizar instantaneamente uma análise detalhada da situação , identificando as áreas mais afetadas e os equipamentos que falharam. Graças à higienização de dados e ao diagnóstico proativo do sistema , o operador pode identificar a causa raiz rapidamente, oferecendo-o o conhecimento necessário para a implementação de uma ação rápida para redistribuir a carga e restabelecer o serviço. Geralmente, o processo é feito com poucos cliques, antes que a maioria dos clientes perceba uma interrupção significativa . 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Quando se fala de aceitação e controle de qualidade, a amostragem é uma prática comum e amplamente utilizada para verificar a conformidade de equipamentos e sistemas. Testes como TAF (Teste de Aceitação em Fábrica) e TAC (Teste de Aceitação em Campo) foram desenvolvidos para garantir que os produtos atendam aos padrões estabelecidos antes de serem entregues ao mercado ou colocados em operação. Contudo, enquanto a amostragem oferece uma visão rápida do estado geral, ela pode não capturar a totalidade dos riscos e variáveis envolvidas. Assim surge a necessidade de um segundo parecer técnico, com uma abordagem mais abrangente: a fiscalização, focada nos detalhes que os testes TAF não englobam. Para descobrir qual a importância de uma fiscalização especializada que vai além dos testes por amostragem, e porque você precisa dessa etapa na sua operação, continue lendo esse artigo! Para que servem os testes TAF e TAC? Em mercados que dependem de equipamentos robustos e com alta confiabilidade, como o setor elétrico, uma pequena falha pode resultar em grandes prejuízos . Portanto, é primordial assegurar que esses dispositivos funcionem conforme o esperado, tanto durante a fabricação quanto após a instalação no campo. Para isso, são utilizados dois procedimentos chave: o Teste de Aceitação de Fábrica (TAF) e o Teste de Aceitação de Campo (TAC) . Cada um desses testes possui um papel específico no ciclo de vida dos equipamentos, como vemos abaixo: TAF (Teste de Aceitação de Fábrica) : Testa o equipamento ainda na fábrica para garantir que ele esteja dentro das especificações técnicas e de segurança antes do envio. TAC (Teste de Aceitação de Campo) : Realizado já no local de operação, verifica se o equipamento funciona corretamente nas condições reais de uso.  Ambos têm como principal objetivo assegurar que o equipamento atenda a todos os padrões de qualidade e segurança estabelecidos . O TAF serve para identificar e corrigir falhas antes que o equipamento deixe a fábrica, enquanto o TAC garante que, uma vez instalado, o equipamento continue operando de maneira eficiente em um ambiente real, muitas vezes mais complexo do que o ambiente controlado da fábrica.
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A tecnologia de transmissão de sinais via fibra óptica é uma alternativa aos tradicionais – e caros – fios de cobre, ainda muito comuns em instalações elétricas. Essa tecnologia, chamada de “Barramento de Processo”, pode gerar uma economia de até 50% na implantação de novos projetos. O uso dessa tecnologia tem se confirmado como uma forte tendência no setor elétrico, uma vez que ela impacta diretamente na redução de custos, principalmente com materiais e serviços. Além de ser uma solução sustentável, alinhada com as boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance). Quer saber mais sobre os benefícios do uso de fibra óptica no setor elétrico? É só continuar lendo! O que é o barramento de processo? O Barramento de Processo é uma tecnologia que utiliza fibra óptica para digitalizar medições analógicas de equipamentos primários, como transformadores de corrente e tensão. A transmissão dos sinais via fibra óptica é realizada através de uma estrutura chamada Merging Unit. Esse dispositivo faz a interface entre os processos eletrônicos, conectando diversos periféricos através de um barramento (caminho onde os dados trafegam) em comum no hardware. O processo funciona da seguinte forma: a Merging Unit é posicionada próxima ao transformador de instrumento, que registra os valores medidos, os digitaliza e os envia para dispositivos de proteção via um fluxo de dados de valores medidos amostrados amostras de valores medidos (SMV) através de um switch Ethernet de fibra óptica. Dessa forma, é possível automatizar a transmissão dos dados medidos nas subestações para dispositivos eletrônicos inteligentes de supervisão, proteção e controle, utilizando protocolos de comunicação modernos. E para facilitar a operação, os dados ficam concentrados em nuvem. 3 benefícios da fibra óptica para a implantação de subestações de energia A utilização da fibra óptica em subestações de energia oferece inúmeras vantagens em comparação com os convencionais fios de cobre. Confira três dos principais benefícios: Economia de custos: a substituição dos fios de cobre resulta em uma redução considerável de custos com materiais e serviços, além de acelerar o processo de instalação, gerando economia tanto financeira quanto temporal. Maior segurança: o uso de fibra óptica elimina o compartilhamento elétrico do circuito de corrente até o painel de proteção, reduzindo o risco de acidentes e desligamentos acidentais provocados por impactos ou vibrações em painéis. Redução de falhas e tempo de montagem: com um número reduzido de conexões elétricas, a fibra óptica diminui a probabilidade de falhas e o tempo necessário para montagem, o que torna o sistema mais eficiente. O uso da fibra óptica em um projeto da subestação Macaé 2 Um exemplo prático do uso dessa solução é o projeto de modernização da subestação Macaé 2 (Furnas), no Rio de Janeiro. Nós da Concert Technologies estamos implantando quatro novos painéis de Merging Unit próximos aos equipamentos de pátio e 12 novos painéis de proteção e controle na sala de controle. A conexão entre esses painéis é feita por 24 fibras ópticas, que fazem uso de recursos já existentes como canaletas e caixas de passagens. Tradicionalmente, os transformadores de instrumentos seriam conectados diretamente aos dispositivos de proteção usando linhas de cobre paralelas. Embora essa abordagem seja eficiente, ela exige um grande esforço de fiação, tem limitações físicas e apresenta o risco de circuitos abertos. O Barramento de Processo, por sua vez, utiliza unidades de fusão como interfaces interoperáveis entre equipamentos de diferentes fornecedores. Assim, os relés de proteção podem usar os dados digitais dos valores medidos amostrados amostras de valores medidos, permitindo que a concessionária de energia tenha um controle mais eficiente de seus ativos. Considerações finais A adoção do Barramento de Processo com tecnologia de fibra óptica nas subestações marca uma evolução significativa no setor elétrico. A digitalização traz uma série de benefícios, desde a redução de custos e aumento da segurança até a melhoria da eficiência operacional. "(...) Com isso (Barramento de Processo), podemos dizer que as subestações digitais já são uma realidade e contribuem para um setor mais seguro e confiável”, afirma Junio Firmino, gerente de Engenharia da Concert Technologies. Fale com o time de especialistas na Concert Engenharia e descubra como podemos modernizar suas subestações de energia com soluções digitais inovadoras!
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